sábado, 12 de março de 2011

Celebrando o dia internacional da mulher!

Sempre que esta data chega: (08 de março), Me vem na mente uma incerteza: Será que seria mesmo necessário comemorar esta data? Não me leve a mal, quero apenas refletir com os irmãos. Tudo começa com as matanças daquelas senhoras mães, esposas e operárias, que foram brutalmente mortas por que buscavam garantir seus direitos em uma fábrica.
A partir de então é que se começou a buscar uma foram de homenageá-las. Então esta fórmula encontrada não é tão bem vista por alguns, pelo fato de que aquelas mulheres que morreram, a sua melhor homenagem, seria nunca terem morrido daquela forma. Para elas foi uma homenagem póstuma. Para as que ficaram, continua sendo uma forma de nos trazer sempre a memória, aquela ocorrência. Para que jamais se repita de novo outra tragédia.
Penso que se a nossa sociedade quer de fato homenagear as mulheres, essa homenagem deve ser todos os dias, em casa, nas ruas nos mais variados ambientes. Porque não homenageá-las quando nos levantamos da cama? Sempre dando a elas um bom dia? Oferecendo as nossas ajudas em suas tarefas diárias? Tratando-as com dignidade como elas sempre merecem? Os maridos honrando a sua companheira, os filhos buscando a glória de sua mãe com o respeito e com dignidade que elas sempre mereceram de todos. Os patrões tratando-as com respeito em seu ambiente de trabalho, o nossa governo reconhecendo que elas são pessoas que merecem da mesma forma que nos, os homens, ter espeitados todos os direitos mais elementares.
Creio que quando assim procedermos, não mais precisará de uma data específica para poder homenageá-las. Quando isso ocorrer, então teremos alcançados um estágio de desenvolvimento social e cultural, em que poderemos viver tranquilos e desfrutar de ambientes de respeito e comunhão dentro e fora de nossa sociedade. Para que este dia seja alcançado, é primeiro necessário que cada homem, seja grande ou pequeno, contribua com todas as suas forças, todo a sua inteligência, toda a sua vontade política de ver as coisas acontecendo. Será que conseguiremos alcançar este estágio?
Pr. Almir Batista Alves.

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